Jornal de Notícias: Milhazes resolveu com míssil telecomandado
Num desafio entre candidatos, o Rio Ave foi superior a um Estoril que, mesmo estando à frente no marcador desde cedo, através de um canto directo de Celestino, não apresentou os argumentos indispensáveis para assegurar a vantagem inicial.
Mas os pupilos de João Eusébio entraram na Amoreira com grande confiança.Reagiram ao golo ainda na primeira parte, através de um forte remate de Keita dentro da grande área, beneficiando de algum nervosismo e desentendimento do último reduto estorilista, espaço onde Chidi e Keita foram autênticos "quebra-cabeças" durante todo o desafio.
O segundo tempo acentuou mais ainda o domínio forasteiro, que, com uma pressão forte à saída da bola, impediu o Estoril de desenvolver o seu futebol.
Sem conseguir evoluir, fosse pelo centro (onde o Rio Ave tapava tudo), fosse pelos flancos (onde Pedro Duarte não brilhou e Dagil, a aparecer na direita, não funcionava), o Estoril caía na"armadilha" bem engendrada pelo Rio Ave. No entanto, Manuel Tulipa (viu o jogo da bancada por se encontrar castigado) não entregou as armas e respondeu. As entradas de Mikó e de Luís Carlos foram uma resposta do técnico à pressão adversária, reposicionando as peças ofensivas nos sítios certos.
Mas Milhazes resolveu tudo à bomba. A cerca de 30 metros da baliza, na marcação de um livre directo aos 79 minutos, fez o segundo golo vila-condense. Um autêntico míssil telecomandado, que rentabilizou um período de grande insistência ofensiva por parte do conjunto nortenho, pois antes André Serrão já tinha obrigado Ernesto a uma defesa apertada.
E foi em desvantagem que o Estoril beneficiou do melhor momento, onde, mais com o coração do que com a cabeça, tentou encostar o adversário ao seu último reduto, perdendo mesmo uma clara oportunidade de empatar, aos 82 minutos, quando Paiva, com uma intervenção de outro planeta, negou o golo a Luís Carlos. Resultado justo de quem mais procurou os três pontos. Arbitragem positiva de Paulo Baptista.
1 Comment:
e po ano ja nao o temos ca...
e a custo zero que se vai embora...
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