sexta-feira, abril 27, 2007

VIDEOMATÓN: A tarde de desinspiração que quebrou a série mágica


O Rio Ave perdeu contra o Portimonense. Foi uma tarde negativa que quebrou a série mágica de 17 jogos sem perder. A nossa equipa esteve desinspirada contra um adversário cujo plantel não justifica a posição que ocupa e que se tem mostrado especialista a jogar fora. No entanto, há aspectos que têm de ser destacados. Não é compreensível a perda de titularidade da parte do Fábio Coentrão quando era o único jogador que podia dar velocidade, e imprevisibilidade, no sentido de quebrar a organização defensiva do Portimonense. Chidi joga em potência e precisa de espaço, Evandro não é um rompedor. Keita não teve quem o servisse. O futebol do Rio Ave tornou-se pastoso, previsível, e o único golo aconteceu de livre directo. Com a bola a correr, a esta hora a equipa ainda lá estaria sem conseguir facturar.
As circunstâncias obrigaram a que a defesa fosse muito alterada (Ricardo Jorge, Vilas Boas e Samson jogaram atrás...), mas o terceiro golo consecutivo encaixado de bola parada também é motivo de preocupação quando sabemos que em Guimarães não convém facilitar. Com peças cruciais de regresso (Bruno Mendes, Milhazes...), importa que João Eusébio não trema e faça a equipa compreender que, a jogar à bola, não deve temer ninguém. O Portimonense conseguiu fazer com que o Rio Ave não jogasse. No D. Afonso Henriques, vamos ter espaço num palco de excepção. É nestas alturas que os campeões se revelam.